quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fernando Bezerra Coelho entre a frustração e o sonho

fbcAo se apresentar para a disputa da Prefeitura do Recife, o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) não apenas pôs fogo no processo sucessório da capital.
Evidenciou acima de tudo a retomada do projeto que acalenta desde o início da carreira, nos anos 1980: conquistar, nas urnas, um cargo majoritário em nível estadual.
Em busca do sonho, o homem que hoje comanda a pasta da Integração Nacional, trocou de partido pelo menos quatro vezes e transitou entre blocos antagônicos que deram as cartas no estado nesse período.
Agora, respaldado pelo PSB do governador Eduardo Campos, zarpou do Sertão do São Francisco, onde foi prefeito de Petrolina por três mandatos, e desembarcou na capital.
Com o título eleitoral transferido para o Recife, coloca-se outra vez diante do desafio de estar no lugar certo e na hora certa.
Das várias tentativas vistas por muitos como projetos frustrados ele admite que pelo menos duas lhe causaram decepção.
A primeira se deu em 2002, quando esperava contar com o apoio do PT para disputar o governo do estado. A segunda é mais recente. Ocorreu no ano passado ao ser preterido na corrida ao Senado.
“Houve uma expectativa em 2002, pois fiz aliança com o PT (2000). Mas aí o fato maior foi a eleição de João Paulo (no Recife). E a junção de forças políticas se alterou radicalmente no estado. Aí a gente teve que adiar”, lembra.
“Na eleição de 2010, a gente de fato se posicionou para viabilizar a candidatura ao Senado. Evidentemente a gente foi contrariado, mas a decisão política (lançar Humberto e Armando) foi acertada. Eduardo teve uma vitória expressiva. Elegeu os dois senadores, vinte deputados federais”, arremata. (informações do Diario)

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